Em sua narrativa, Brasílio fala rapidamente da origem do povo xokleng, da cultura que recebeu em sua infância e do histórico de contatos com o branco. Das implicações disso, surgem os conflitos e as disputas judiciais por reconhecimento dos direitos originários e manutenção dos acordos assinados. Discorre também sobre os efeitos da barragem de rejeitos que estourou em cima de seu povo na década de 1980 e, em seguida, de sua função na FUNAI em vistas a pressionar os órgãos públicos a resolverem o imbróglio judicial acerca da terra de Ibirama. Por fim, Brasílio relembra companheiros da luta e, no calor da resistência ao Projeto de Lei 490, faz um apelo para a conservação do meio ambiente e do direito dos povos indígenas.