Na sua entrevista, Maria nos fala sobre a migração de cidade em cidade até chegar em Lagoa Comprida. Como a sua família buscava por outros indígenas e não havia nenhum na região, se mudam para Santa Inês e, em seguida, para Porto Pindaré, onde fundam a sua própria aldeia: “Tabocal". Ela nos conta também sobre as dificuldades em falar na Língua materna pois seus pais não ensinaram, que não teve oportunidade de estudar, que trabalha na roça junto com sua família e que a sua religião é "crente evangelho". Em seguida, ela lembra dos seus pais, dos pajés, da língua, da cultura, sobre as festas da menina, dos cantores e da invasão de madeireiros. Por fim, conta um pouco sobre sua família e sobre o legado deixado para os mais novos.