Em sua história de vida, Braulina conta sobre a mitologia do povo baniwa e aspectos da vida material e ritualística dessa nação. Registra conflitos e violências contra seu povo, em especial do garimpo, e fala de sua mudança para a cidade. Estudando para ensinar aos seus, Braulina trabalha por anos como babá e em restaurantes, até que retorna ainda jovem para trabalhar na FOIRN e na COIAB, ajudando na formação e organização indígena. Por fim, Braulina nos narra sua trajetória acadêmica e seus estudos antropológicos acerca do racismo, da questão da identidade e da voz silenciada dos indígenas.