Em sua história de vida, José Tachico fala do trabalho desde a infância, as dificuldades enfrentadas durante o crescimento numa aldeia que não era a sua de origem, o seu envolvimento com a cantoria desde a juventude, a experiência com a pajelança, a qual lhe deu habilidade de chamar a mãe d’água, e também relata o motivo de ter abandonado esses aprendizados. Em seguida, expressa a importância da aldeia Maçaranduba para ele, que é uma herança de seu pai e descreve o nascimento da cultura Tenetehara através da oralidade dos mais velhos. Depois frisa o reconhecimento e a necessidade em repassar a cultura, o conhecimento dos cantos, das festas de cantoria, o ritual da Mandiocaba, a medicina das plantas para as gerações posteriores, pois, segundo ele, é o que mantém o seu povo vivo.
