Em sua entrevista, Lindalva Rosa Guajajara rememora as histórias de sua infância, as brincadeiras de boneca de barro com a sua irmã, o trabalho na roça com o seu pai e o ritual da menina moça. Nos conta também sobre como era a aldeia em que vive sem energia elétrica, as rodas de conversas, as cantorias que aconteciam nesse tempo, as diversas histórias que escutava dos seus pais e avós. Ainda, nos fala que quando era jovem frequentava muito o rio e, em uma dessas passagens, avistou um encantado, um rapaz sucuruiu. Lindalva relata as dificuldades que passou com seus filhos e a perseguição que sua família sofreu. Por fim, conta a sua participação em um dos muitos protestos para a preservação das terras indígenas e reforça a importância de manter seu povo unido para luta contra os que insistem em ferir os seus direitos.