Ao assistir a adaptação de Guarani de José de Alencar, Olívio Jekupé resolveu ir pra casa dormir com preguiça do que tinha assistido. Olívio era um guarani e aquela literatura não o representava, não transmitia a sua realidade e, da mesma maneira que o branco dava sua visão sobre os indígenas, Olívio fez seu primeiro livro dando seu olhar sobre o branco e, assim, estreou a literatura indígena no Brasil. Olívio se tornou liderança, escritor e roda São Paulo e o mundo transmitindo um pouco de sua cultura para que, matando o índio, não matem também a sua memória.