Em sua narrativa, Ezequiel explica em pormenores os costumes de sobrevivência e cultura dos Guarani do Mato Grosso - os trabalhos na roça, as técnicas, as comidas, as rezas e as palavras de seu povo. Conta um pouco das invasões violentas feitas pelas colônias agrícolas na época de seus ancestrais e sobre os guerreiros que passaram essa história, esse legado de luta, para frente. Em seguida, Ezequiel explica o significado da palavra Tekoá para os Kaiowá e as implicações dela para sua história pessoal, que verte-se, em sua maioridade, no sentido da preparação para a luta. Daqui até o fim, nos narra os embates de seu povo com pistoleiros, fazendeiros e grileiros, dentro do processo de retomada e luta por demarcação de terra nos anos 2000.